Quem sou eu? Nada sei de mim
transparente espuma temporária
vago no abismo da estratosfera
sem passado e sem futuro
um abismo em mim mesmo
uma pena que se move
sobre a folha nua
na tentativa
inútil
útil
til
de escrever um poema
que tenha asas
que voe
ema
ma
e
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