Às vezes te procuro, meu amor
por entre as lembranças em que me perco
mas só encontro retratos e cartas
espalhados pela cama toda
não encontro o seu colo nem os seus seios
onde poderia se desfazer toda agonia e esta inquietação endógena
Meu amor, por entre cartas e retratos
entre poemas e retalhos de palavras
entre lágrimas e sua voz no celular gravada
entre folhas, flores e barquinhos de papel
espalhados entre as quatro paredes do meu quarto
sou apenas um fiapo de homem
navegando nos mares da saudade
à distância que me separa de você
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A dor pode ser bela.
ResponderExcluirA dor do poeta é sempre bela.
Belíssimas palavras.
Obrigada
Seus poemas...nos transportam para um mundo imaginário onde só existe amor...lembranças...e a distância entre o "eu" e a saudade...
ResponderExcluirAmei...
Beijinhos,Marli
tenho uma caixa na qual guardo fotos e cartas de ex-amores. de tempos em tempos, revisito minha vida, não com uma saudade de dor, mas uma saudade saudável.
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