Intolerância



Aos poucos você me mata
atira lajotas na minha cabeça
atira tijolos que eu uso para construir nosso castelo
essas palavras que eu uso para sonhar nossos sonhos

Palavras que penetram minha alma
rasgando todos os meus sonhos
palavras que me arrastam para o banheiro
e me fazem sentir como aquele lixo imundo

Você é apenas um espelho de mim
um espelho que reflete em dobro a minha dureza
espelho que não aprendeu a me ver
aos poucos você me mata

2 comentários:

  1. Muito bom, feliz ano novo.
    que clarice nos proteja :)
    abraços
    Rubens

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  2. Maravilhoso este poema...ele nos leva a refletir...que nós somos nosso próprio espelho... que aos olhos de outros... os cegariamos... porque os mesmos... estão mergulhados na própria intolerância em relação a sua existência...
    beijinhos , Marli

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