Vida Corrida
Só corro!
Só morro!
Já morro.
Deus, socorro!?
Uma tentativa de voltar à ativa poética. A gente só sabe se consegue tentando.
Só morro!
Já morro.
Deus, socorro!?
Uma tentativa de voltar à ativa poética. A gente só sabe se consegue tentando.
CONSTATAÇÃO
Eu não aguento
Eu fico louco
E me arrebento
Daqui a pouco
Por um momento
Sinto-me oco
Não há talento
Sou um toco
Poema originalmente publicado no livro Gritos de Liberdade, Papel & Virtual Editora, Rio de Janeiro, 2003.
TEMPO
Dormir, por um segundo,
É risco de não vir
A ter mais o mundo
No segundo do porvir.
Todo cuidado é pouco
No segundo fatal,
Melhor não ser louco
De perder a hora matinal.
Um segundo traz a vida
E a molda no espaço
Da existência à partida
Ao ritmo de um compasso.
Um segundo leva a vida
E a sopra o vento
Sobre a flor umedecida
De lágrimas e pensamento.
É risco de não vir
A ter mais o mundo
No segundo do porvir.
Todo cuidado é pouco
No segundo fatal,
Melhor não ser louco
De perder a hora matinal.
Um segundo traz a vida
E a molda no espaço
Da existência à partida
Ao ritmo de um compasso.
Um segundo leva a vida
E a sopra o vento
Sobre a flor umedecida
De lágrimas e pensamento.
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