masco um adjetivo
conjugo um verbo entre meus dentes
e um substantivo rasga minha garganta
já fui poeta de cantar amor
hoje já não canto nado
o mais profundo deserto de mim mesmo
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ResponderExcluiros dois desertificados, poeira pelos ares!
queria ter mais tempo pra vir aqui mais vezes...
queria tanta coisa que não tenho!
beijos
, mergulhar em o mais profundo. descobrir outras marcas, outras frases. e o deserto pode ser tão bem fértil.
ResponderExcluir|abraços meus|
Lucimar,
ResponderExcluirneste seu deserto, nascem lindas, brilhantes e pequeninas flores, cujas pétalas são versos de enorme beleza.
Beijos
Olá Lucimar.
ResponderExcluirO deserto de nós mesmos é a grande matéria prima deste nosso tempo.
cabe-nos dolorosamente cantá-lo.
abraços
rubens
Olá Lucimar! Primeira vez que visito seu blog, gostei bastante dos poemas que li por aqui. Um beijo!
ResponderExcluirEm geral acho que a poesia não deve falar de si mesma e muito menos os poetas devem falar d'o"poeta", que obviamente pretendem-se eles mesmos: "opoeta" isso, "opoeta" aquilo.
ResponderExcluirMas este entrou na porta das exceções à minha regra profilática.
Abração. Jean.