o silêncio aperta
o meu peito
madrugada adentro
a palavra cala
a boca não fala
não sopra o vento
não ouço um grito
a frase me escapa
foge o pensamento
o verbo paralisa
olhar de Mona Lisa
silêncio e sono
um pássaro desperta
a alma incerta
neste abandono
o silêncio espeta
o meu peito
de sopro e vida
Embu das Artes, domingo, 31 de julho de 2011.
Fonte da imagem: http://joaofelix.blogspot.com/2009/06/o-sopro-da-vidaum-ensinamento-de.html
Lindoooooooooo...o sopro da vida nos e vedado por falta de oxigenação no coração quando somos abandonados pelo ser amado...bjin
ResponderExcluirObrigado, Simone! Você é rápida, heim! Acho que foi a primeira a ler. rsrs Agora sei que tenho, no mínimo, uma leitora assídua e pontual. rsrs Fico feliz!
ResponderExcluirConcordo que o sopro da vida nos seja vedado por falta de oxigenação no corpo inteiro, ou seja, porque deixamos de utilizar ou subaproveitamos o que nos foi dado para experienciar este mundo, que é o nosso corpo, nosso maior presente. Então, acaba atrofiando. rsrs
Agora, acho que não devemos sufocar o nosso coração só porque o ser amado não corresponde aos nossos sentimentos. Devemos compreender que todos nós somos livres para escolher o nosso caminho e responsáveis por essa escolha. Então, se a outra pessoa fez uma escolha diversa da que esperávamos, devemos amá-lo mesmo assim. Penso que esse seja o amor maior, a despeito de qualquer coisa em troca.
Grande abraço, Simone!
legal
ResponderExcluirta uma olhada no meu http://poesiasdeumloco.blogspot.com/
de boa FLWwww